Defesa de Bolsonaro responde Moraes sobre estadia em embaixada da Hungria

Defesa de Bolsonaro responde Moraes sobre estadia em embaixada da Hungria

Advogado do ex-presidente disse também ter pedido para “despachar pessoalmente” com Moraes, “a fim de elucidar por completo toda e qualquer especulação fantasiosa sobre o tema”


A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, em uma comunicação enviada ao ministro do STF Alexandre de Moraes na quarta-feira, 27 de março, que não vê justificativa para buscar asilo político na embaixada da Hungria após ser alvo de uma ação da Polícia Federal.

Em resposta às preocupações levantadas sobre sua estadia na embaixada, Bolsonaro e sua equipe legal argumentam que sua visita não foi uma tentativa de fuga, especialmente considerando que ele não estava preocupado com a possibilidade de ser preso preventivamente. Eles enfatizam que as medidas cautelares impostas, como a apreensão de seu passaporte, tornaram qualquer suposição de asilo altamente improvável.

Os advogados de Bolsonaro também destacam que não há base jurídica para sugerir que sua ida à embaixada fosse uma tentativa de evadir a lei ou obstruir investigações em curso. Em vez disso, afirmam que a permanência de Bolsonaro na embaixada era uma consequência das limitações de suas movimentações impostas pelas autoridades brasileiras.

A Polícia Federal iniciou uma investigação para esclarecer os motivos por trás da estadia de Bolsonaro na embaixada, após a divulgação de vídeos relacionados à operação que apurava uma suposta tentativa de golpe de Estado. Alexandre de Moraes solicitou que Bolsonaro fornecesse esclarecimentos dentro de um prazo de 48 horas.

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