Defesa de Filipe Martins denuncia indiciamento como “fabricado com base em narrativas falsas”

Defesa de Filipe Martins denuncia indiciamento como “fabricado com base em narrativas falsas”

Ex-assessor de Bolsonaro critica a falta de evidências concretas e alerta para motivação política por trás do caso.

A defesa de Filipe Martins, ex-assessor internacional do ex-presidente Jair Bolsonaro, reagiu com veemência ao indiciamento do cliente no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Martins, que estava entre os 37 indiciados pela Polícia Federal (PF), é acusado de participar de um plano para alterar o resultado das eleições de 2022. No entanto, sua defesa classifica as acusações como infundadas e baseadas em “narrativas fantasiosas”.

Em nota divulgada, os advogados de Martins afirmaram que o indiciamento é “fabricado com base em ilações” e refutaram as alegações de que o ex-assessor teria tentado fugir do Brasil. “A alegada viagem de Filipe Martins aos Estados Unidos nunca aconteceu”, argumentam os defensores, ressaltando que ele foi preso injustamente por seis meses com base em um documento apócrifo, desmentido por provas oficiais tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos.

A acusação de que Martins teria simulado sua saída do Brasil, agora defendida pela Polícia Federal, é vista pela defesa como um completo absurdo. “Isso significaria que a PF manteve Filipe preso por seis meses com base em uma mentira que ela própria fabricou”, afirmam os advogados, destacando a falha nas diligências e a falta de verificações mínimas antes de sua prisão. A defesa conclui com uma mensagem contundente: “A inocência de Filipe Martins será mais uma vez provada, contra qualquer distorção da realidade e abuso de poder”.

O indiciamento gerou reações em todo o país, com críticas sobre o uso de alegações sem provas concretas e questionamentos sobre as motivações políticas por trás do caso.

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