Deputados entram com representação no STF contra “facção digital” do PT

O deputado Filipe Barros, líder da oposição na Câmara, trouxe os detalhes da petição entregue a Alexandre de Moraes para incluir ministros de Lula, como Paulo Pimenta, e o influenciador petista Thiago dos Reis, no inquérito das milícias digitais. Segundo Barros e Bia Kicis (líder da minoria), a petição descreve uma “organização criminosa” que envolve servidores da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, membros da equipe de comunicação do PT, funcionários do Instituto Lula, agências de comunicação que prestam serviços ao partido, líderes petistas na Câmara e no Senado, além de influenciadores digitais.

No documento, eles alegam que essa organização usa suas redes para disseminar fake news e discurso de ódio contra críticos do governo, incluindo artistas, atletas, jornalistas, empresários e políticos da oposição. O modus operandi revelado inclui reuniões diárias às 8h para alinhar as mensagens a serem propagadas online.

Os parlamentares argumentam que o objetivo é desestabilizar o ambiente democrático, gerando tumulto nas redes sociais e criando uma percepção de apoio unânime às narrativas divulgadas. Segundo Barros, o ecossistema também envolve o NetLab, grupo de pesquisa da UFRJ financiado pelo governo e entidades globais, que contribuem para a disseminação dessas mensagens.

Esta representação segue o modelo adotado por Moraes em investigações anteriores envolvendo influenciadores bolsonaristas, ex-assessores e parlamentares ligados ao governo anterior.