Derrota do governo: Deputados do PL levam comisssões estratégicas na Câmara

Deputados do PL foram eleitos presidentes de colegiados importante, como CCJ e Educação, além de Segurança Pública e Previdência e Assistência Social

Deputados considerados da ala da Direita assumiram a presidência de comissões estratégicas na Câmara. O Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, indicou membros que causaram irritação no Partido dos Trabalhadores (PT), levando a tentativas de suspender e adiar a eleição, resultando em mudanças nas opções.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Carolina De Toni (PL-SC) foi eleita, enquanto Nikolas Ferreira (PL-MG) liderou a Comissão de Educação. As escolhas respeitaram a proporcionalidade das bancadas, sendo o PL o primeiro a escolher devido ao maior número de deputados. A base do governo suspendeu inicialmente as nomeações de seus parlamentares, revertendo a decisão após reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em resposta à oposição do PT.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que nenhuma indicação do PL seria alterada, destacando a resistência do partido às objeções do governo. Outras indicações controversas incluem Alberto Fraga (PL-DF) na Comissão de Segurança Pública e Pastor Eurico (PL-PE) na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.

A presidente eleita da CCJ, Carolina De Toni, assegurou que projetos de diferentes ideologias serão debatidos. Na Comissão de Educação, críticas foram direcionadas a Nikolas Ferreira, mas ele se comprometeu a uma gestão plural, abordando temas como o Plano Nacional de Educação e homeschooling.