Desaprovação de Lula entre mulheres atinge novo recorde em meio a preocupações econômicas

Desaprovação de Lula entre mulheres atinge novo recorde em meio a preocupações econômicas


A desaprovação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre as mulheres atingiu um novo recorde, refletindo um aumento do descontentamento feminino desde as eleições de 2022. Dados recentes revelam que 41,4% das mulheres entrevistadas desaprovam o governo de Lula, um aumento de 4,3% em comparação com os dados de janeiro, de acordo com a pesquisa Atlas Intel.

Outro levantamento da pesquisa Quaest mostra um aumento na desaprovação de Lula entre as mulheres desde o início de seu terceiro mandato em fevereiro de 2023. Inicialmente, Lula contava com a aprovação de 58% das mulheres, atingindo seu pico em agosto de 2023 com 60%. No entanto, os dados mais recentes indicam que apenas 51% mantêm uma visão positiva, enquanto a desaprovação atinge 45%.

O cenário negativo se estende à economia, com as mulheres expressando um quadro sombrio em relação à situação financeira do país. A pesquisa Atlas Intel mostra um aumento no número de pessoas que consideram a situação econômica atual como ruim, passando de 50,1% para 56,5%. Preocupações com emprego também aumentaram significativamente, subindo de 51,2% para 65,6%. As expectativas de melhora na situação econômica também declinaram, passando de 55,2% para 52,4%.

A avaliação positiva do governo de Lula entre as mulheres também apresentou uma queda, com 39,7% considerando o governo como ótimo ou bom em fevereiro, em comparação com os 43,5% de janeiro.

Analistas apontam que o declínio na popularidade de Lula é evidente em vários setores da sociedade, sendo particularmente notável entre as mulheres e os evangélicos. O aumento nos preços e a percepção de uma redução da representatividade feminina em cargos-chave na estrutura de poder são apontados como fatores principais para a queda de popularidade entre as mulheres.

As pesquisas foram conduzidas pela Atlas Intel e Quaest, entrevistando 3.154 e 2.000 pessoas, respectivamente, com uma margem de erro de cerca de 2 pontos percentuais em março e fevereiro de 2024.

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