Desembargadora aposentada por tentar soltar o filho preso por tráfico ganhou mais de R$ 900 mil em 2023
A desembargadora aposentada Tânia Garcia de Freitas Borges, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que foi forçada a se aposentar em 2021 por tentar libertar seu filho preso por tráfico de drogas, recebeu um valor bruto de R$ 925 mil (total líquido de R$ 715 mil) em 2023. A aposentadoria compulsória foi uma sanção imposta após ela tentar soltar seu filho, Breno Fernando Solon Borges, da prisão em 2017, utilizando sua posição no tribunal.
A remuneração média mensal da desembargadora aposentada foi de R$ 77 mil, sendo que parte desse valor (R$ 489 mil) é atribuída a verbas extras, como compensações financeiras e benefícios ocasionais. Mesmo aposentada, Tânia Garcia de Freitas Borges recorre ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que aposentou compulsoriamente.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul ainda não se pronunciou sobre os pagamentos feitos à desembargadora aposentada, e o caso aguarda julgamento no STF.
