Diplomata que Assediou Jovem no Egito Continua na Elite e Ganha R$ 100 Mil por Mês
O Itamaraty continua fechando os olhos para a gravidade do caso de Rubem Mendes de Oliveira, diplomata brasileiro que, em 2022, assediou uma jovem funcionária egípcia na Embaixada do Brasil no Cairo. Ele beijou a mulher à força, deixando-a constrangida e marcada pelo abuso. Mesmo confessando o assédio e dizendo-se “arrependido”, Rubem não foi demitido. Pior, ele foi premiado duas vezes com cargos de chefia, sendo a mais recente promoção em agosto de 2023, o que elevou seus rendimentos para impressionantes R$ 100 mil mensais.
A lei brasileira prevê a demissão de servidores públicos por conduta escandalosa, mas, no caso de Rubem, a punição foi uma simples multa. Enquanto isso, ele segue recebendo benefícios financeiros, inclusive ajudas de custo que somam mais de R$ 250 mil só em transferências de postos diplomáticos.
O Itamaraty, em uma tentativa de justificar o injustificável, alega que Rubem está ocupando cargos “compatíveis com seu nível hierárquico” e que a “atividade disciplinar atingiu seus objetivos”. O que fica claro é que o caso de Rubem não é um desvio isolado, mas um retrato de um sistema que protege seus próprios privilégios, mesmo diante de atos inaceitáveis.
Fonte e Créditos: Metrópoles