Direita expõe deputados do PL que ajudaram a preservar decreto antiarmamentista

Direita expõe deputados do PL que ajudaram a preservar decreto antiarmamentista


Na terça-feira (5/11), a direita enfrentou uma derrota por apenas três votos ao tentar aprovar o regime de urgência para um projeto que visava revogar o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o qual impôs restrições ao comércio de armas e munições desde 1º de janeiro do mesmo ano. O autor do projeto derrotado é Ubiratan Sanderson (PL-RS), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara.

A aprovação da urgência exigiria 257 votos, e a coalizão entre a bancada da bala e o Centrão alcançou 254 votos “sim” no painel. Esse resultado provocou a indignação da ala da segurança pública associada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que passou a expor e constranger dez deputados do PL que não se posicionaram a favor.

Dentre esses 10 parlamentares, dois votaram “não”, dois se abstiveram e seis se ausentaram. Nas redes sociais, eles foram alvo de críticas. O deputado Marcos Pollon (PL-MS), um dos líderes dos Cacs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) no Congresso Nacional, expressou sua frustração: “Perdemos por três votos. Teve deputado que se elegeu fazendo arminha com a mão e não votou. Estamos aqui trabalhando até de madrugada e faltaram três votos. Vou publicar os nomes”.

O deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), que votou a favor, também manifestou sua insatisfação com colegas de partido nas redes sociais, destacando que a pauta era clara para a direita, mas alguns deputados do PL votaram contra ou estavam ausentes.

O senador Jorge Seif (PL-SC) anunciou que irá expor os nomes dos dez deputados na tribuna do Senado. Entre os seis ausentes na votação, o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) justificou sua ausência nas redes, explicando que liderava uma missão oficial no estado do Amazonas como presidente da Comissão da Infância e Adolescência da Câmara.

Dos dez deputados do PL em questão, Antônio Carlos (SP) e João Carlos Bacelar (BA) votaram contra o projeto; Eli Borges (TO) e Henrique Junior (MA) se abstiveram; e seis deputados, incluindo Capitão Augusto (SP), Fernando Rodolfo (PE), Samuel Viana (MG), Silvio Antonio (MA), Tiririca (SP) e Wellington Roberto (PB), estavam ausentes na votação.

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