Do caso da facada ao ataque no STF: delegado da PF assume investigações de episódios polêmicos
Delegado que ‘investigou’ facada em Bolsonaro é o responsável por investigação de explosões no Supremo
Rodrigo Morais, delegado da Polícia Federal (PF) que ganhou notoriedade ao liderar as investigações do atentado contra Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral de 2018, agora está no centro de outro episódio marcante. Como chefe da Diretoria de Inteligência Policial (DIP), ele conduz o inquérito sobre o homem que detonou explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes.
Explosão no STF: investigações em duas frentes
O incidente que abalou Brasília ocorreu na noite da última quarta-feira (13), quando Francisco Wanderley, conhecido como “Tiü França”, acionou artefatos explosivos e perdeu a vida no ato. A Polícia Federal e a Polícia Civil trabalham paralelamente para apurar os motivos e conexões por trás do ataque, que a PF já trata como um ato de terrorismo.
Delegacia sob pressão: os casos de maior repercussão no país
A Diretoria de Inteligência Policial, comandada por Morais, não é estranha a investigações de alto impacto. É lá que tramitam inquéritos contra Jair Bolsonaro relacionados a uma série de episódios polêmicos, como a suposta trama de golpe de Estado, as fraudes em cartões de vacinação, o caso das joias sauditas e a chamada “Abin paralela”.
Tensão política e fanatismo em debate
O ataque no STF reabriu discussões sobre radicalismo político no Brasil. Enquanto líderes como Gilmar Mendes apontam que “ódio e fanatismo” foram incentivados pela gestão Bolsonaro, outras vozes, como a de Hamilton Mourão, pedem cautela com “narrativas precipitadas”.
Sob os holofotes novamente, Rodrigo Morais carrega a responsabilidade de conectar as peças de um quebra-cabeça que expõe divisões profundas no país. Em meio à polarização, as investigações prometem desdobramentos que podem redefinir os rumos do cenário político nacional.