
Eduardo Bolsonaro Acusa Moraes de Perseguir Oposição para Favorecer Lula
Deputado afirma ser alvo do STF após ser citado como possível presidenciável por Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou nesta segunda-feira (27) que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria utilizando decisões judiciais para “criminalizar a oposição” e, com isso, facilitar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou a vitória de um candidato apoiado por ele.
Segundo Eduardo, o aumento de medidas judiciais contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo ele próprio, teria se intensificado desde que Bolsonaro mencionou publicamente seu nome como um possível concorrente à Presidência da República. “A oposição está sendo tratada como criminosa, e isso não é saudável para a democracia”, afirmou o parlamentar.
“Eleição Sem Bolsonaro Beneficia Lula”
Em sua análise, Eduardo Bolsonaro argumentou que, sem a participação do pai nas eleições, o caminho estaria livre para Lula ou qualquer outro nome escolhido por ele garantir uma vitória. “O que estamos vendo é uma tentativa de interferência nas eleições de 2026”, completou.
Eduardo destacou que sua atuação no Congresso tem sido alvo de constante vigilância, o que, segundo ele, faz parte de uma estratégia maior para enfraquecer qualquer figura política alinhada ao bolsonarismo.
Contexto de Conflito com o STF
A relação entre o STF e figuras da oposição, especialmente ligadas ao bolsonarismo, tem sido marcada por tensões e polêmicas desde o primeiro mandato de Jair Bolsonaro. Moraes, que comanda o inquérito das fake news e outros casos envolvendo supostos ataques à democracia, tornou-se um dos principais alvos de críticas desse grupo político.
Conclusão
As declarações de Eduardo Bolsonaro aumentam o tom da oposição em meio a um cenário político marcado por investigações, embates judiciais e disputas eleitorais antecipadas. O deputado reiterou que continuará denunciando o que considera uma perseguição política e alertou para os riscos de enfraquecimento do debate democrático no país.