Elon Musk alfineta e provoca: ‘Tomara que Lula esteja pronto para voar em aviões comerciais’.

Elon Musk alfineta e provoca: ‘Tomara que Lula esteja pronto para voar em aviões comerciais’.

A declaração do bilionário foi em resposta à suspensão do X pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

Em meio a um conflito acirrado com o governo brasileiro, Elon Musk, o magnata sul-africano conhecido por sua audácia, decidiu lançar mais uma de suas provocações. Dono de empresas como Tesla, SpaceX, Starlink e do Twitter (agora X), Musk não mediu palavras ao responder aos bloqueios impostos no Brasil, mirando diretamente no presidente Lula com uma alfinetada carregada de sarcasmo.

A tensão entre Musk e o Brasil se intensificou após ele desobedecer ordens do Supremo Tribunal Federal, liderado por Alexandre de Moraes, que exigia a remoção de contas no X consideradas ameaças à democracia. Como consequência, o STF suspendeu o serviço do X no país e congelou contas da Starlink, a maior provedora de internet via satélite no Brasil.

Essa situação claramente irritou Musk, que resolveu não apenas reagir, mas fazer isso de maneira pública e escancarada. Em um retweet de uma reportagem da CNN sobre a apreensão de um jatinho de Nicolás Maduro pelos EUA, Musk disparou: “A menos que o governo brasileiro devolva as propriedades apreendidas ilegalmente do X e da SpaceX, vamos buscar uma apreensão recíproca dos bens do governo também. Espero que Lula goste de voar em aviões comerciais.”

A indireta, com o peso de uma pedra atirada de forma certeira, sugere que Musk espera que os Estados Unidos imponham sanções ao governo brasileiro, possivelmente confiscando algum avião privado associado a Lula. Mas aqui está o detalhe que Musk pode ter ignorado: Lula, como todos os presidentes brasileiros antes dele, não possui um avião próprio. Sempre voou nos jatos da Força Aérea Brasileira ou em aviões fretados por apoiadores. Diferente de Musk, que navega em seu império de bilhões, Lula é um político de carreira, sem o capital pessoal para luxos como jatos particulares.

A provocação de Musk, então, acaba soando mais como um blefe frustrado, uma tentativa de intimidação que, no fim das contas, não encontra um alvo real. É como se um gigante estivesse tentando pisotear uma formiga, mas errasse o passo. Resta saber como o governo brasileiro responderá a essa nova investida, ou se optará por ignorar o bilionário que, ao que parece, está decidido a transformar essa disputa em um espetáculo público.

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