Elon Musk compartilha post sobre impeachment de Lula, e Flávio Bolsonaro prevê ato “histórico”

Elon Musk compartilha post sobre impeachment de Lula, e Flávio Bolsonaro prevê ato “histórico”

Bilionário interage com publicação sobre manifestações contra o governo, e aliados de Bolsonaro impulsionam mobilização

O empresário Elon Musk, dono da plataforma X (antigo Twitter), reacendeu o debate político no Brasil ao compartilhar uma postagem sobre a organização de protestos pelo impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O post, que menciona manifestações programadas para o dia 16 de março em mais de 120 cidades, já soma mais de 13,7 milhões de visualizações.

O conteúdo foi amplamente divulgado por políticos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentam ampliar o alcance dos atos. Entre eles, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que classificou a data como um “dia histórico” e incentivou seus seguidores a participarem das manifestações.

Mobilização da oposição e queda na popularidade de Lula

O movimento ganhou força nas redes sociais após a divulgação de uma pesquisa Datafolha na última sexta-feira (14), que apontou queda na aprovação do governo Lula para 24%, enquanto a rejeição subiu para 41%.

No post original, que Musk compartilhou com um simples “Wow”, o autor sugere que o impeachment de Lula está ganhando apoio popular devido a um crescente descontentamento com o governo. O texto acompanha imagens das manifestações de 2016 que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Parlamentares bolsonaristas têm usado o mesmo discurso em eventos internacionais, argumentando que há uma “erosão da democracia” no Brasil sob a gestão do atual presidente. A narrativa foi reforçada nesta semana durante um encontro com Pedro Vaca, relator para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Repercussão e expectativa para os atos

Apesar da grande repercussão online, manifestações anteriores convocadas pela direita, como as de apoio ao ex-presidente dos EUA Donald Trump, não tiveram a adesão esperada. Ainda assim, a oposição segue apostando na mobilização popular como estratégia de pressão política.

A presença de Musk no debate brasileiro levanta questionamentos sobre o impacto de figuras internacionais na política nacional. Resta saber se a convocação para o dia 16 de março se transformará, de fato, em um evento de grande escala ou seguirá o padrão de atos anteriores com adesão limitada.

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