Em 2021, MST E Deputados Do PT, Psol E PcdoB Saíram Em Defesa Do Hamas

Em 2021, MST E Deputados Do PT, Psol E PcdoB Saíram Em Defesa Do Hamas

Em 2021, representantes de organizações como o Movimento Sem Terra (MST) e membros dos partidos Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Socialismo e Liberdade (Psol) assinaram uma declaração em apoio ao grupo conhecido como Hamas, que estava envolvido em ataques contra Israel em 7 de novembro.

Os ativistas de esquerda protestaram em resposta à decisão do Reino Unido de classificar o Hamas como uma organização terrorista. Esta posição britânica está alinhada com a posição de outras democracias liberais, como os Estados Unidos, Japão, Canadá, União Europeia e Israel, que também consideram o Hamas como um grupo terrorista.

No entanto, a esquerda brasileira continua a referir-se ao Hamas como um movimento de “resistência”. Este termo inclusive foi o título da declaração: “Resistência não é terrorismo!”.

A declaração do MST e do PT em apoio ao Hamas expressa:

“Todo apoio ao povo palestino em sua busca por direitos legítimos.

Os parlamentares, organizações e líderes brasileiros que assinam este documento expressam sua forte desaprovação à declaração da secretária do Interior da Inglaterra, Priti Patel, que rotulou o Movimento de Resistência Islâmica – Hamas – como uma “organização terrorista”, alegando erroneamente que o movimento palestino é “fundamental e radicalmente antissemita”.

Este posicionamento é uma extensão da política colonial britânica e está em desacordo com a opinião da maioria do povo inglês, que se opõe à ocupação israelense e aos seus crimes. Seu objetivo é claro: deslegitimar a resistência palestina contra a ocupação e o apartheid israelense, assumindo uma postura tendenciosa em favor de Israel e tornando-se cúmplice das contínuas agressões contra os palestinos e seus legítimos direitos.

O direito à resistência é garantido pelo Direito Internacional e Humanitário, pela Carta das Nações Unidas e por várias Resoluções da ONU, incluindo as de nº 2.649/1970, 2.787/1971 e 3103/1974, reiterando o direito de todos os povos sob dominação colonial e opressão estrangeira de resistir ao ocupante usurpador e se defender.

A resistência é um direito legítimo dos palestinos contra a ocupação e as repetidas violações dos direitos humanos, assim como contra os crimes de guerra. É um direito que os palestinos não renunciam e que conta com o nosso apoio e solidariedade em sua busca pela libertação e pelo estabelecimento de um Estado palestino independente.

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