Em São Paulo serão instalados, mas 649 radares ‘pega malandro’. Entenda como funciona.
Os novos radares também vão identificar se o veículo está sobre a faixa de pedestres, avançou no sinal vermelho, andou na contramão ou está usando o celular enquanto dirige.
Prepare-se para um novo mar de radares “pega malandro” que em breve dominará as ruas e estradas de São Paulo. A nova adição à já impressionante frota de 1.500 radares Doppler promete fazer você sentir como se estivesse sendo vigiado a cada esquina.
Serão instalados nada menos que 649 novos radares, com 536 deles equipados com a tecnologia de reconhecimento óptico. Isso significa que, em breve, quase cada canto de São Paulo estará sob o olhar atento desses vigilantes tecnológicos. É como se a cidade estivesse sendo coberta por uma rede de olhos eletrônicos, sempre prontos para flagrar qualquer deslize.
Esses radares são os verdadeiros “caçadores de infratores”. Eles não se contentam em apenas registrar a velocidade no ponto exato da câmera; são capazes de capturar tudo o que acontece até 100 metros antes e 50 metros depois da sua localização. Imagine um policial que não apenas te vê passando, mas também observa tudo o que você faz antes e depois de passar por ele. Esses radares funcionam como um detetive implacável, rastreando os motoristas que tentam enganar o sistema, como aqueles que freiam bruscamente ao avistar o radar e aceleram logo em seguida.
A tecnologia por trás desses radares Doppler é um verdadeiro prodígio. Eles emitem ondas eletromagnéticas e, ao serem refletidas pelos veículos, a diferença nas frequências é analisada para identificar infrações. É como se esses radares fossem mágicos, revelando a velocidade real do veículo através de “laços” virtuais invisíveis.
E não pense que o impacto será pequeno. A empresa responsável pelo equipamento, Velsis, afirma que esses radares podem multar veículos até 100 metros de distância. Então, se você acha que pode escapar da multa desacelerando na última hora, é melhor repensar sua estratégia. A verdade é que, com esses novos “sentinelas” em ação, a malandragem no trânsito será cada vez mais difícil de escapar.