Em viagem ao Catar, Janja não comparece a desfile de 7 de Setembro
A ausência da primeira-dama Janja da Silva no desfile cívico-militar do 7 de Setembro em Brasília gerou uma onda de descontentamento e especulação. Enquanto o país celebrava sua independência e o desfile seguia seu curso na Esplanada dos Ministérios, Janja estava longe, no Catar. O motivo? Um convite da xeica Mozha bin Nasser al-Missned para a 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques.
A justificativa oficial aponta que o convite foi feito em reconhecimento ao ativismo de Janja em relação ao conflito na Faixa de Gaza, especialmente no que diz respeito às consequências para crianças e mulheres. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez sua entrada solene no desfile, solitário no tradicional Rolls Royce presidencial, e presenciou o evento de independência sem a presença de sua esposa.
A decisão de Janja de comparecer a um evento no exterior, em vez de participar das celebrações nacionais, foi recebida com críticas. A imagem de uma primeira-dama ausente durante um evento de tamanha importância nacional não passa despercebida. É difícil não sentir uma certa frustração ao ver que a figura que deveria estar ao lado do presidente em um momento tão simbólico para o país está engajada em compromissos internacionais. É um reflexo de como prioridades podem se desviar em momentos críticos, e como a política pode ser marcada por decisões que muitas vezes desafiam o entendimento comum sobre o que é fundamental.