“Encerrar atividades”: essa é a resposta dos aplicativos de delivery que classificam como “inaceitável” proposta do governo;

“Encerrar atividades”: essa é a resposta dos aplicativos de delivery que classificam como “inaceitável” proposta do governo;


As empresas de entrega por aplicativo, como iFood e Rappi, consideram “inaceitável” a proposta de estabelecer um pagamento mínimo de R$ 25 por hora trabalhada para os entregadores, de acordo com informações do Poder360. Essa medida poderia impactar cerca de 500 mil entregadores apenas no iFood, gerando preocupações adicionais, especialmente em relação à contribuição previdenciária.

A proposta, que está sendo discutida em meio às negociações sobre a regulamentação dos trabalhadores de aplicativos, foi considerada inadequada pelas empresas do setor, que já haviam concordado em pagar até R$ 17 por hora trabalhada, o que não foi bem recebido pelos entregadores. Atualmente, o valor repassado é de R$ 6,50 por entrega.

As empresas também têm expressado insatisfação com a condução das negociações pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), o que tem gerado impasses e dificultado um acordo.

Uma nova rodada de negociações está agendada para ocorrer em até 30 dias com a mesa tripartite. Diante da resistência das empresas de entrega por aplicativo, o governo tem focado na situação dos motoristas de aplicativos, como Uber e 99.

Na próxima segunda-feira, o ex-presidente Lula assinará a mensagem de envio ao Congresso Nacional do projeto de lei de regulamentação do trabalho por aplicativos de transporte de pessoas. O projeto inclui uma remuneração mínima de R$ 32,09 por hora trabalhada e uma contribuição previdenciária de 27,5%, sendo 7,5% recolhidos do trabalhador e 20% das empresas. A proposta entraria em vigor 90 dias após a aprovação.

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