Estadão avalia processar Gleisi, Dino e Felipe Neto por fake news e campanha de difamação

Estadão avalia processar Gleisi, Dino e Felipe Neto por fake news e campanha de difamação


O jornal O Estado de S. Paulo está considerando recorrer ao Poder Judiciário para processar a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o influenciador digital Felipe Neto. A razão para isso seria a propagação de notícias falsas e difamação contra o veículo de comunicação e uma de suas jornalistas.

O potencial processo surge em meio à controvérsia em torno do caso da “Dama do Tráfico”. Segundo o Estadão, Gleisi Hoffmann compartilhou um texto de um site favorável ao governo Lula contendo informações falsas sobre o processo de produção das reportagens do jornal. No domingo, ao compartilhar material do site Fórum no Twitter, Gleisi atacou a jornalista Andreza Matais, chefe da sucursal do Estadão em Brasília, acusando o jornal de tentar fabricar um escândalo contra Flávio Dino com base em uma denúncia feita ao Ministério Público do Trabalho.

O jornal registrou que o ataque virtual promovido por Gleisi teve mais de mil compartilhamentos, e tanto Dino quanto Neto, juntamente com outros promotores da esquerda nas redes sociais, divulgaram conteúdos semelhantes no último fim de semana.

Eurípedes Alcântara, diretor-executivo do Grupo Estado, confirmou que a possibilidade de um processo por difamação está sendo analisada. Ele destacou que a reação furiosa nas redes sociais contra os jornalistas do Estadão não diminui a qualidade da apuração da reportagem sobre as intimidades da “Dama do Tráfico” com altos funcionários públicos, afirmando que Gleisi Hoffmann demonstra apenas a incapacidade de certos setores de conviver com o jornalismo independente.

O caso “Dama do Tráfico” provocou a indignação de Dino, Gleisi e aliados do governo Lula devido às revelações do Estadão sobre as interações de Luciane Barbosa Farias, esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas, com secretários do Ministério da Justiça. Essas informações foram confirmadas pelo próprio Ministério.

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