Estados Unidos anunciam que apreenderam avião do presidente ditador Nicolás Maduro
Aeronave se encontrava na República Dominicana e foi transferida para a Flórida
Os Estados Unidos fizeram mais uma jogada pesada contra o regime de Nicolás Maduro. Nesta segunda-feira (2), o governo americano anunciou que apreendeu um avião ligado ao presidente venezuelano. A aeronave, que estava estacionada na República Dominicana, foi levada para a Flórida. O motivo? Os americanos afirmam que o avião violava sanções impostas pelos EUA, um tema que vem sendo um dos maiores pesadelos de Maduro.
De acordo com o procurador-geral Merrick Garland, o jato, um Dassault Falcon 900EX, foi adquirido de forma ilegal por US$ 13 milhões, através de uma empresa fantasma, e depois contrabandeado para fora dos Estados Unidos para o uso pessoal de Maduro e sua turma. Como se já não bastasse a crise política e econômica que dilacera a Venezuela, Maduro agora se vê na mira direta dos americanos, que não pretendem aliviar a pressão.
Enquanto isso, a situação interna na Venezuela só piora. Após as eleições de 28 de julho, onde Maduro foi declarado vencedor para um terceiro mandato, a oposição afirma ter provas de que venceu esmagadoramente, mas o governo de Maduro se recusa a divulgar uma contagem oficial de votos. A repressão pós-eleitoral deixou 27 mortos e quase 200 feridos, o que só aumenta as tensões.
A apreensão do avião é mais um capítulo na longa lista de sanções e ações que os Estados Unidos vêm impondo à Venezuela desde 2005, na tentativa de sufocar o regime que, segundo muitos, governa com mão de ferro desde 2013. Como resultado, Maduro continua sentindo o peso dessas sanções, que são uma resposta aos abusos dos direitos humanos e à corrupção desenfreada que marcam sua administração. O recado de Washington é claro: o cerco está se fechando, e as consequências só tendem a piorar para quem insiste em desafiar a comunidade internacional.