Estados Unidos: Melania Trump defende o direito ao aborto em suas memórias
Publicação do livro coincide com a proximidade das eleições nos EUA
No seu livro de memórias, que será lançado na próxima terça-feira, Melania Trump expressa sua posição sobre um tema delicado e crucial nas eleições americanas: o direito ao aborto. A esposa do ex-presidente e atual candidato republicano, Donald Trump, afirma que “é fundamental garantir que as mulheres tenham o direito de decidir se querem ter filhos”.
Melania critica a limitação desse direito, afirmando que isso equivale a negar às mulheres o controle sobre seus próprios corpos. Segundo ela, essa questão é essencial nesta campanha, e é importante que as mulheres possam tomar decisões baseadas em suas convicções pessoais, livres de interferências governamentais.
Ela menciona ainda que todos nascemos com direitos fundamentais, incluindo o direito a uma vida digna. Melania observa que a posição de Donald Trump tem sido ambígua, defendendo que a decisão sobre o aborto deve ser tratada a nível nacional, enquanto também considera que cada estado deve ter autonomia para legislar sobre o assunto.
Além disso, Melania enfatiza que muitos abortos realizados em estágios avançados da gravidez ocorrem devido a sérias anomalias fetais. Ela ressalta que esses casos são raros e geralmente resultam de consultas entre a mulher e seu médico. Para Melania, é crucial que a sociedade adote uma abordagem mais compreensiva e sensata em relação a esse assunto.
Por fim, ela menciona que mulheres jovens enfrentam isolamento e estresse ao lidarem com uma gravidez inesperada. Embora defenda que a autorização dos pais seja necessária para menores que desejam se submeter a um aborto, ela reconhece que nem sempre isso é viável. Melania conclui que a próxima geração deve ter acesso à informação, segurança e proteção, além de que o estigma cultural em torno do aborto precisa ser discutido abertamente.