Estudante da USP é assassinada a caminho de casa e polícia identifica suspeito por câmeras

Estudante da USP é assassinada a caminho de casa e polícia identifica suspeito por câmeras

Bruna Oliveira, de 28 anos, voltava da casa do namorado quando foi atacada na zona leste de São Paulo. Imagens de segurança ajudaram a polícia a identificar o suspeito.

A dor tomou conta da zona leste de São Paulo no dia 13 de abril. A estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, que acabara de ser aceita em um programa de mestrado na USP, teve seus sonhos interrompidos de forma brutal ao ser assassinada quando voltava para casa, saindo da estação de metrô Corinthians-Itaquera.

Câmeras de segurança flagraram o momento em que um homem se aproxima dela na saída do terminal de ônibus. As imagens mostram Bruna percebendo a aproximação e tentando se afastar. Em seguida, os dois entram em um ponto cego da câmera. Poucos segundos depois, a estudante reaparece tentando se livrar do agressor, que parece segurá-la pelo braço.

Com ajuda de tecnologia de inteligência artificial, a Polícia Civil conseguiu gerar uma imagem do suspeito a partir dos vídeos. Ele foi identificado como Esteliano Madureira, de 43 anos. A prisão temporária dele já foi solicitada pela Justiça, e as autoridades seguem em busca de seu paradeiro.

Naquela noite, Bruna havia parado em uma banca de jornal para carregar o celular. Segundo o boletim de ocorrência, ela chegou a mandar uma mensagem para a família pedindo dinheiro para chamar um carro de aplicativo. Pouco depois, por volta das 22h30, ela parou de responder. Quatro dias depois, seu corpo foi encontrado em um estacionamento na Avenida Miguel Ignácio Curi, seminu e com sinais de agressão.

Bruna era formada em Turismo pela USP Leste e havia sido recentemente aprovada para o programa de pós-graduação em Mudança Social e Participação Política. Ela sonhava em estudar os times de futebol de várzea da região onde cresceu.

Agora, familiares, amigos e toda uma comunidade universitária choram sua partida precoce. A polícia aguarda os resultados dos exames do IML e da perícia para esclarecer completamente o crime.

A mãe de Bruna resumiu a dor em uma frase cortante: “Ela morreu da forma que mais temia.”

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