EUA Confiscam Mais um Avião de Maduro em Meio a Conflitos Diplomáticos
Segunda Aeronave Venezuelana é Apreendida em Santo Domingo
O governo dos Estados Unidos, por meio do Secretário de Estado Marco Rubio, oficializou nesta quinta-feira (06) a apreensão de mais um avião pertencente ao governo venezuelano de Nicolás Maduro. A operação ocorreu no Aeroporto Internacional Santa Isabela, localizado na República Dominicana, que funciona como um terminal alternativo para Santo Domingo.
A aeronave em questão é um jato Dassault Falcon 200, de bandeira venezuelana e matrícula YV-3360, que estava sob sanções impostas pelos Estados Unidos. Em uma cena registrada pelas câmeras, Rubio acompanhou a fixação de um documento de apreensão na aeronave, realizada em conjunto por um promotor dominicano e um representante da justiça americana.
Sanções e Tensiões Entre EUA e Venezuela
O jato foi detido no ano passado por autoridades dominicanas, após alegadas violações das sanções unilaterais dos EUA contra a Venezuela. Este é o segundo caso recente de apreensão de aeronaves venezuelanas na República Dominicana. Em setembro, outro avião usado por altos funcionários do governo Maduro também foi confiscado e levado para a Flórida.
Edwin Lopez, representante dos EUA para Investigações de Segurança Interna em Santo Domingo, confirmou que ambas as aeronaves eram utilizadas por oficiais venezuelanos de alto escalão em viagens internacionais.
Trump e a Política de Pressão Contra Maduro
Durante seu governo, Donald Trump adotou uma postura rigorosa contra Nicolás Maduro, mas sem conseguir removê-lo do poder. Recentemente, um enviado de Trump viajou a Caracas para negociar a liberação de seis prisioneiros americanos.
Enquanto o governo venezuelano descreveu as negociações como conduzidas com “respeito mútuo”, autoridades americanas, incluindo Marco Rubio, reforçaram que os Estados Unidos continuam sem reconhecer Maduro como o presidente legítimo da Venezuela.
A apreensão da aeronave marca mais um capítulo na conturbada relação entre Washington e Caracas, reforçando a estratégia americana de pressão sobre o governo venezuelano.
