EUA revisam política de sanções à Venezuela após líder da oposição ser impedida de se candidatar
Os Estados Unidos estão revisando sua política de sanções em relação à Venezuela após o tribunal venezuelano impedir a líder da oposição, Maria Corina Machado, de se candidatar às eleições presidenciais marcadas para o segundo semestre de 2024. O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela tomou a decisão, resultando na impossibilidade de Machado registrar sua candidatura. O Departamento de Estado dos EUA anunciou que está revisando as sanções com base nesse desenvolvimento e nos recentes ataques políticos contra candidatos da oposição e a sociedade civil. Essa revisão ocorre após o governo de Nicolás Maduro ter assinado um acordo em outubro, comprometendo-se a realizar eleições presidenciais livres e justas em 2024, o que levou à flexibilização das sanções petrolíferas. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, considerou a decisão do tribunal “profundamente preocupante”, contrariando os compromissos assumidos por Maduro para permitir que todos os partidos escolhessem seus candidatos para as eleições presidenciais. Maduro, por sua vez, alegou conspirações e afirmou que o acordo com seus oponentes estava em perigo de colapso.