Exército notifica Flávio Bolsonaro sobre suposto registro vencido e depois admite erro

Que absurdo! O Exército se viu na situação de notificar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e mais sete pessoas por estarem com o registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) supostamente vencido. O comunicado foi feito na segunda-feira (23/9) e, segundo o Exército, essas pessoas teriam 90 dias para regularizar suas situações. Mas, pasmem, horas depois, o Exército recuou e admitiu que houve um erro ao incluir o nome de Flávio na lista!

A justificativa? O senador havia transferido seu certificado do Rio para Brasília, e parece que a instituição falhou em fazer a devida “triangulação” entre as duas localidades. É no mínimo preocupante pensar que um erro administrativo como esse possa envolver um nome tão relevante da política. Flávio, claro, não perdeu tempo e logo afirmou que seu registro está em dia e válido até setembro de 2027, apontando que a notificação foi um completo equívoco.

É difícil não se indagar como uma instituição tão importante pode cometer uma falha desse tipo. Se o erro já foi corrigido, o que resta é uma série de perguntas: e os outros nomes na lista? O que se faz com uma notificação que pode manchar a reputação de quem a recebe, ainda mais em tempos tão conturbados na política? A insegurança que isso gera é palpável. E, convenhamos, uma falta de comunicação dessas não é nada trivial, especialmente considerando o histórico da família Bolsonaro com questões de armamento e segurança.

A situação se complica ainda mais quando se considera que, atualmente, o Exército é o responsável pela regulamentação de registros e controle de armas dos CACs. Já pensou o que poderia ter acontecido se Flávio não tivesse se manifestado? Essa história ainda tem muito a render e, enquanto isso, seguimos na expectativa de que os erros sejam tratados com a devida seriedade que a situação merece.