Exército se posiciona após ordem para militares fazerem selfie no 7/9
Após a polêmica criada pelo boletim interno do Comando Militar do Leste (CML), que exigia que os militares do Rio de Janeiro fizessem uma selfie no desfile do 7 de Setembro se não estivessem de serviço, o Exército se posicionou oficialmente.
A ordem de fazer uma selfie assistindo ao desfile foi recebida com surpresa e indignação. O comunicado, assinado pelo comandante da 3ª Bateria de Obuses, Matheus Pimentel, parecia forçar os militares a participar do evento de forma bastante inusitada e até constrangedora. No entanto, em resposta à repercussão, o CML afirmou que a exigência de registrar a presença com uma foto não faz parte de suas diretrizes oficiais.
Segundo a nota do Exército, o expediente no Dia da Independência será das 7h às 12h, e os militares foram apenas convidados a assistir ao desfile, com a opção de levar seus familiares. A alegação do CML é de que a medida visava garantir a coordenação logística e a segurança do evento, e não havia ordem para qualquer outro tipo de procedimento, como o envio de selfies.
O CML também mencionou que qualquer pessoa envolvida na divulgação errônea das instruções poderá enfrentar um processo disciplinar. No entanto, a transparência e a seriedade do CML estão em xeque, já que a versão oficial parece desmentir o boletim interno que inicialmente causou tanta controvérsia.
O que fica claro é que a ideia de transformar a participação no desfile em uma tarefa obrigatória, sob a forma de selfies ou qualquer outro tipo de “controle de presença”, provocou uma onda de perplexidade e indignação. A comunicação interna precisa ser mais clara e precisa para evitar esse tipo de confusão e desconforto desnecessário.