Família Denuncia Desembargador Após Perder Fazenda de R$ 9,4 Milhões e Ficar Sem Sete Apartamentos Prometidos

Família Denuncia Desembargador Após Perder Fazenda de R$ 9,4 Milhões e Ficar Sem Sete Apartamentos Prometidos

Caso segue em análise pelo Conselho Nacional de Justiça após a família perder propriedade e não receber os imóveis acordados em contrato.

Uma nova denúncia contra o desembargador Marcos José de Brito Rodrigues foi protocolada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pela família Nogueira, que perdeu uma fazenda avaliada em R$ 9,4 milhões e não recebeu sete apartamentos prometidos em contrato. O caso está sendo analisado pelo corregedor-nacional de Justiça, ministro Campbell Marques.

O desembargador, afastado do cargo e monitorado por tornozeleira eletrônica após investigações da Polícia Federal na Operação Ultima Ratio, é acusado de venda de sentença. A denúncia envolve também o juiz Ronaldo Gonçalves Onofri, responsável pela decisão que prejudicou a família.

Em dezembro de 2019, os Nogueira firmaram um contrato com a R2 Construtora e Incorporadora para a entrega da Fazenda Cutelinho/Nossa Senhora Aparecida, com 1,5 mil hectares, em troca dos sete apartamentos no Edifício La Pierre Blanc, em Palhoça (SC). O valor do negócio foi de R$ 9,4 milhões. Contudo, a construtora não cumpriu o acordo, devendo R$ 42 milhões à Brazilian Mortgager Companhia Hipotecária, o que resultou na penhora dos apartamentos e no leilão para quitar a dívida.

Mesmo com a construtora descumprindo o contrato, a família perdeu a fazenda, e a Justiça, sob o comando do juiz Onofri, negou recursos e impôs uma condenação de R$ 945 mil, mais honorários. A família recorreu, mas o desembargador Rodrigues manteve as decisões desfavoráveis.

A família alega que houve uma verdadeira fraude judicial, com a exploração da propriedade rural sem o cumprimento dos termos acordados. Até o momento, os acusados não se manifestaram sobre as acusações.

Fonte e Créditos: Dourados Informa

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