Família envolvida em confusão com Moraes volta pedir acesso às imagens do Aeroporto de Roma

Família envolvida em confusão com Moraes volta pedir acesso às imagens do Aeroporto de Roma

A família envolvida em uma confusão com o ministro Alexandre de Moraes voltou a pedir, nesta terça-feira, 9, ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso às imagens das câmeras de segurança do Aeroporto de Roma, onde ocorreu o incidente, apontado pelo magistrado como “hostilização” a ele, em julho de 2023.

Em oitiva marcada para esta quinta-feira, 11, Roberto Mantovani Filho, sua esposa, Andreia Mantovani, e seu genro, Alex Zanatta, deverão prestar novos esclarecimentos.

Entretanto, a defesa da família argumentou em nova petição que o ministro relator, Dias Toffoli, não teria atendido aos pedidos protocolados em 22 de março, para que diligências fossem realizadas antes da prestação do novo depoimento.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu novas diligências sobre a investigação, sendo acatada por Toffoli.

O advogado Ralph Tórtima solicitou acesso integral às imagens e a todos os documentos anexados ao processo, especialmente à manifestação da PGR.

A defesa argumenta que os requerentes permanecem sem acesso ao laudo pericial do conteúdo dos arquivos extraídos, o que não pode ser substituído pela informação da Polícia Judiciária.

Advogado solicita nova data para oitiva
O advogado pediu que seja agendada uma nova data para a oitiva, a fim de que as solicitações possam ser atendidas antes dos depoimentos.

Ele ressaltou ainda que seus clientes têm amplo interesse em ser ouvidos novamente, porém, “com o conhecimento prévio de todas as informações”.

O caso da suposta hostilização a Moraes segue na fase de inquérito.

PGR pediu fim das restrições às imagens
As imagens chegaram ao Brasil em 4 de setembro, sendo periciadas pela Polícia Federal (PF).

O advogado de defesa solicitou as imagens diretamente à Justiça italiana e ao Aeroporto de Roma, e fez uma perícia independente.

A PGR pediu o fim das restrições às filmagens gravadas no Aeroporto de Roma, sendo negado por Toffoli, sob o argumento de “preservar” a intimidade dos envolvidos no caso, conforme noticiou o Poder360.

Fonte: Revista Oeste

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