
Felipe Martins Não Viajou aos EUA, Mas é Injustamente Acusado de Tentar se Esconder da Polícia
Subtítulo: Relatório da Polícia Federal aponta que ex-assessor de Bolsonaro simulou viagem para evitar investigação, mas as acusações são infundadas.
O caso de Felipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro, segue gerando polêmica. Embora tenha sido preso em fevereiro deste ano durante a Operação Tempus Veritatis, ele agora se vê no centro de uma acusação absurda e injusta. Acusado de tentar fugir da justiça, um relatório da Polícia Federal revelou que Martins nunca viajou para os Estados Unidos, como inicialmente indicado.
O relatório inicial da PF sugeria que o ex-assessor teria embarcado em um avião presidencial com destino aos EUA, criando uma narrativa de fuga. No entanto, investigações mais profundas mostram que isso não passa de uma simulação. O passaporte de Martins realmente indicava uma entrada nos Estados Unidos, mas a Polícia Federal agora aponta que alguém teria apresentado seu passaporte junto aos documentos dos membros da comitiva presidencial, apesar dele não estar presente no voo.
Martins, que foi preso sob a suspeita de envolvimento em um suposto golpe de Estado, nunca passou pelos trâmites legais de migração, o que gera ainda mais controvérsia. A acusação de que ele teria burlado o sistema migratório, supostamente tentando se esconder da polícia, não se sustenta diante dos fatos.
Este indiciamento sem base levanta questões sérias sobre os métodos usados para criminalizar o ex-assessor, um exemplo claro de como acusações podem ser manipuladas e distorcidas para criar um culpado onde não há crime.