Felipe Neto e R$ 14 Milhões em Isenções: Benefício Justificado ou Controvérsia Fiscal?

Felipe Neto e R$ 14 Milhões em Isenções: Benefício Justificado ou Controvérsia Fiscal?

Empresa do influenciador está no centro do debate sobre critérios do Perse

A concessão de isenções fiscais por meio do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) colocou a Play9, empresa de produção digital cofundada por Felipe Neto, no olho do furacão. Recentemente, questionamentos surgiram sobre a inclusão da empresa no programa, que lhe garantiu benefícios fiscais estimados em R$ 14 milhões.

O Perse foi criado para ajudar negócios prejudicados pela pandemia, especialmente aqueles do setor de eventos presenciais, como shows e convenções. Entretanto, a Play9 opera essencialmente no ambiente digital, levantando dúvidas sobre sua adequação aos critérios do programa.

Digital ou presencial: Play9 no Perse divide opiniões

A empresa, conhecida por desenvolver conteúdos digitais e expandir marcas em plataformas online, tem sido alvo de críticas. Alguns questionam como um negócio com foco no digital pode receber benefícios destinados a um setor que enfrentou prejuízos com a paralisação de eventos presenciais. Por outro lado, defensores apontam que a pandemia também impulsionou o consumo de conteúdo online, justificando a inclusão de empresas como a Play9.

Transparência fiscal e impacto social no centro do debate

Os R$ 14 milhões concedidos à Play9 equivalem ao valor que o programa Bolsa Família destina a cerca de 1.700 famílias em um ano, segundo o site Block Trends. A situação expõe uma necessidade urgente de revisão dos critérios e transparência na gestão de recursos públicos. Especialistas alertam que, sem isso, corre-se o risco de alimentar percepções de favoritismo e desconfiança no sistema fiscal.

O caso da Play9 também é emblemático de uma questão mais ampla: como garantir que os benefícios fiscais realmente cheguem às empresas que mais precisam? A resposta a esse debate pode moldar futuras políticas de recuperação econômica e gestão pública no Brasil.

Fonte e Créditos: Revista Oeste

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