Filiação frustrada, troca de farpas e Senado: como fica a pré-candidatura do PL em Curitiba
Após a tentativa malsucedida de filiação de Beto Richa ao PL para concorrer à eleição em Curitiba, o partido liderado por Jair Bolsonaro busca reverter a situação após a polêmica reunião entre o ex-governador do Paraná e o ex-presidente na sede do partido em Brasília.
Essa situação expôs divisões internas no partido em Curitiba, resultando em trocas de farpas entre os deputados e no surgimento de uma nova pré-candidatura na capital paranaense. Essa reviravolta pode ter impactos tanto na corrida eleitoral municipal quanto na possível eleição suplementar ao Senado, caso Sergio Moro tenha seu mandato cassado.
A suspeita de envolvimento em casos de corrupção durante seu mandato como governador foi um fator chave para a não confirmação da troca partidária de Beto Richa para o PL.
Apesar de ter sido apoiado por Bolsonaro, o plano de Richa de se tornar pré-candidato pelo PL não se concretizou, e ele permaneceu em silêncio público, optando por manter sua pré-candidatura pelo PSDB.
Por outro lado, o ex-deputado federal Paulo Martins emergiu como um forte pré-candidato pelo PL em Curitiba, recebendo apoio do principal aliado de Bolsonaro, o deputado federal Filipe Barros.
A possibilidade de uma eleição suplementar ao Senado também influenciou a escolha de Martins como pré-candidato, já que o PL precisa se preparar para diferentes cenários políticos.
A confusão em torno da filiação de Richa também resultou em trocas de farpas públicas entre os membros do partido, com o deputado estadual Ricardo Arruda criticando a atuação política de Filipe Barros.
Apesar disso, o PL parece buscar estabilidade e coesão interna, especialmente diante das eleições municipais e da potencial eleição suplementar ao Senado, mantendo seu foco na construção de uma candidatura forte e alinhada aos princípios do partido.