Flávio Bolsonaro se irrita com possível camisa vermelha da Seleção: “Nossa bandeira não é essa”

Flávio Bolsonaro se irrita com possível camisa vermelha da Seleção: “Nossa bandeira não é essa”

Senador critica ideia de mudar a tradicional camisa azul da Seleção Brasileira por uniforme vermelho e afirma que a cor representa “afronta à identidade nacional”

A notícia de que a Seleção Brasileira pode trocar o tradicional uniforme azul por um modelo vermelho na Copa do Mundo de 2026 despertou a indignação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Em uma publicação nas redes sociais, ele deixou claro que, se essa mudança for realmente confirmada, precisa ser “repudiada veementemente”.

Flávio, cujo pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, transformou a camisa amarela da Seleção em símbolo político, reagiu com dureza à informação divulgada pelo portal Footy Headlines, especializado em uniformes esportivos. O site afirma que a nova camisa reserva da Seleção, feita em parceria com a marca Air Jordan, deve vir em vermelho e preto — o que representaria a primeira grande ruptura desde 1958, ano em que o Brasil adotou o azul como segunda opção.

“Essa troca não faz o menor sentido. É um desrespeito ao que sempre representou o orgulho do nosso povo. Não há identificação, não há história, não há nenhuma razão para trocar o verde e amarelo por vermelho”, escreveu o senador, dando a entender que a troca envolveria o uniforme principal, embora a proposta se refira apenas à camisa reserva.

Ele também aproveitou para relembrar um dos lemas mais repetidos pelos bolsonaristas: “A bandeira do Brasil não é vermelha”. Segundo Flávio, essa tentativa de adotar o vermelho é só mais uma forma de “desfigurar” os símbolos nacionais e, por tabela, fortalecer referências ligadas ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Lula.

“A nossa bandeira nunca será vermelha, e o uniforme da Seleção também não deveria ser. Isso não nos representa”, finalizou.

Enquanto a polêmica cresce, o uniforme sequer foi oficialmente confirmado pela CBF. Ainda assim, o episódio já acende mais um alerta sobre como o futebol continua sendo um campo de disputa simbólica no Brasil — e como até a cor de uma camisa pode virar motivo de batalha política.

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