Flávio crítica de novo: Lula viaja demais e “só passa vergonha lá fora”
Senador ironiza compromissos internacionais de Lula e acusa presidente de usar agenda oficial como passeio entre amigos
Flávio Bolsonaro voltou a mirar suas críticas no presidente Lula nesta segunda-feira (12). Segundo ele, o petista não larga o passaporte e transforma as viagens internacionais em um “circo” que, nas palavras do senador, “só serve para humilhar o Brasil lá fora”. A crítica veio pelas redes sociais, onde o filho 01 do ex-presidente Bolsonaro se sente em casa para lançar farpas e cutucar o atual governo.
Em tom de deboche, Flávio usou o X (antigo Twitter) para dizer que os compromissos de Lula com líderes mundiais são, na verdade, “passeios de luxo para divertir os amigos”. O motivo do novo ataque foi a agenda do presidente, que em breve ultrapassará a marca de 105 dias fora do Brasil desde o início do mandato, com viagens marcadas para Rússia e China.
“Essas viagens não têm nenhum retorno para o país, só servem pra garantir diversão para uns amigos e constranger os brasileiros com vexames internacionais”, publicou o senador, insinuando que os encontros diplomáticos são inúteis e que o Brasil está sendo representado de forma “vergonhosa”.
A ironia não é novidade na cartilha bolsonarista, mas chama atenção pelo momento: Flávio tenta reforçar o discurso de que Lula se desconecta do país real enquanto está fora, deixando problemas internos em segundo plano. Entre uma indireta e outra, o senador pinta o presidente como um turista diplomático em tempo integral.
Por outro lado, aliados de Lula afirmam que as viagens fazem parte da estratégia de reposicionar o Brasil no cenário internacional — algo que, vale lembrar, sofreu forte abalo durante o governo Bolsonaro, quando o país ficou isolado em diversos fóruns globais.
Se é diplomacia ou turismo, fica a gosto do freguês. Mas para Flávio Bolsonaro, cada carimbo no passaporte de Lula é um prato cheio para a oposição disparar mais uma dose de ironia — mesmo que, em termos de agenda, ele ignore que o pai também acumulou viagens (com direito a visitas a clubes de golfe e encontros inusitados).
No fim das contas, a crítica virou roteiro de costume: Lula fora do país, Flávio no X, Brasil no meio do ringue.
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