Fraudes no INSS: Governo Lula foi alertado, mas nada fez
Relatório oficial revela que, desde setembro de 2024, Planalto sabia da explosão de descontos indevidos em aposentadorias, mas ignorou os sinais
Um relatório interno do INSS revelou que o governo federal já tinha conhecimento, desde setembro de 2024, de que as fraudes contra aposentados e pensionistas estavam em ritmo alarmante. Mesmo com os alertas claros sobre os descontos indevidos que atingiam milhões de beneficiários da Previdência Social, nenhuma medida eficaz foi tomada pela gestão petista para conter os abusos.
Segundo o documento, os registros de irregularidades saltaram de forma preocupante no segundo semestre do ano passado. Ainda assim, o sistema seguiu permitindo que associações suspeitas aplicassem descontos automáticos nos contracheques dos idosos, sem autorização ou transparência. O valor desviado pode ultrapassar os R$ 6 bilhões.
A omissão do governo, diante de um cenário tão escancarado, levanta sérias dúvidas sobre a responsabilidade das autoridades envolvidas. Agora, diante da pressão pública e do avanço das investigações da Polícia Federal, o Ministério da Previdência tenta justificar o que muitos veem como conivência ou, no mínimo, negligência grave.
Com o escândalo ganhando força, cresce no Congresso a movimentação por uma CPI — apelidada de “CPI do Roubo dos Aposentados” — para apurar os responsáveis e os motivos pelos quais nada foi feito a tempo de evitar o rombo e o sofrimento dos mais vulneráveis.
