General flagrado com invasores preparou viagem de Lula na véspera

General flagrado com invasores preparou viagem de Lula na véspera

No contexto dos recentes acontecimentos no Palácio do Planalto, o general Carlos Feitosa Rodrigues foi identificado em uma situação comprometedora, envolvendo diálogos com os invasores. Ele desempenhou um papel importante no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência ao coordenar os preparativos para a viagem do ex-presidente Lula a Araraquara, coincidindo com os ataques ocorridos posteriormente.

Uma evidência reveladora é um e-mail que veio à tona, no qual Rodrigues é o intermediário entre a chefia de gabinete de Lula e o departamento responsável pelos eventos presidenciais. Nesse e-mail, datado de 7 de janeiro, Rodrigues encaminha as instruções para a preparação da visita de Lula a Araraquara em apoio às vítimas das enchentes. Esse contato foi rapidamente redirecionado para o Departamento de Coordenação de Eventos, Viagens e Cerimonial Militar.

Além disso, Rodrigues também emitiu um “alerta laranja” no dia anterior aos ataques, resultando em uma redução do efetivo de segurança no Palácio do Planalto. Esse alerta, classificado como menos severo, gerou uma diminuição na proteção do local.

Dentro do contexto da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro, a oposição está acusando o governo, incluindo o Gabinete de Segurança Institucional, de estar envolvido de maneira intencional para facilitar as invasões ao Palácio do Planalto. Por outro lado, aliados de Lula argumentam que o GSI estava sujeito a influências prejudiciais e destacam que alguns membros, incluindo Rodrigues, mantiveram uma relação direta com o ex-presidente.

O general Gonçalves Dias, que ocupava a liderança do Gabinete de Segurança Institucional durante os episódios de vandalismo, foi destituído de seu cargo após a divulgação de imagens nas quais ele conversa com os invasores.

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