Geraldo Alckmin Critica Aumento da Taxa Selic e Espera Novo Rumo no Banco Central

Geraldo Alckmin Critica Aumento da Taxa Selic e Espera Novo Rumo no Banco Central

Após a recente elevação da Selic, o vice-presidente do Brasil expressa esperança de que a nova gestão do Banco Central adote uma política monetária mais equilibrada e favorável ao crescimento econômico.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, não poupou críticas ao recente aumento da taxa Selic, que passou para 12,25%. A decisão, tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), tem gerado controvérsias, especialmente no governo federal, que vê na alta uma barreira ao crescimento econômico. Alckmin, que já havia se posicionado contra o aumento, espera que a próxima gestão do Banco Central, liderada por Gabriel Galípolo, traga uma abordagem mais sensata para a política monetária, ajustando a Selic de maneira mais equilibrada.

Em suas declarações, feitas após uma reunião na Superintendência da Zona Franca de Manaus, Alckmin questionou as razões apresentadas para o aumento da taxa, como a alta do dólar e os preços dos alimentos, que ele considera ser influenciados por fatores climáticos como secas e enchentes. Para o vice-presidente, essas variáveis não deveriam ser usadas como justificativa para aumentar os juros, uma vez que não são controláveis pela política monetária. Ele também comparou a metodologia utilizada pelo Copom com a do Federal Reserve, nos Estados Unidos, que exclui preços de alimentos e energia ao calcular a inflação para ajustar a taxa de juros.

Alckmin reafirmou sua posição, dizendo que a alta da Selic tem um efeito negativo sobre os investimentos no Brasil, dificultando o crescimento econômico e a geração de empregos. Ele se mostrou esperançoso de que, a partir de 2025, a gestão de Galípolo traga um equilíbrio mais apropriado entre os ajustes da taxa de juros e as necessidades de desenvolvimento do país.

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