
Gil do Vigor dispara contra aumento de impostos: “Parece desespero por dinheiro fácil”
Ex-BBB e economista alerta que a nova taxação sobre investimentos pode pesar no bolso dos pequenos poupadores e questiona se o governo realmente precisa apertar tanto o cinto do cidadão comum.
Gil do Vigor, economista e ex-participante do Big Brother Brasil, não poupou críticas ao novo pacote de medidas fiscais anunciado pelo governo federal. A proposta, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer cobrar 5% de imposto sobre os rendimentos das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), investimentos que até então estavam livres do Imposto de Renda.
Mesmo sendo um apoiador do governo Lula, Gil classificou a mudança como um sinal claro de “desespero para aumentar a arrecadação” e fez um alerta direto para os pequenos investidores, que serão os mais afetados.
“Já não basta pagar imposto em cima de imposto? Agora querem tributar até o que era isento, como LCI e LCA”, reclamou em um vídeo divulgado nas redes sociais na última segunda-feira (9).
Segundo o economista, essa medida deve injetar cerca de R$ 18 bilhões a mais nos cofres públicos. Apesar de reconhecer a importância de políticas públicas e de uma justa redistribuição de renda, Gil questiona a eficiência da gestão e a necessidade de apertar ainda mais o bolso do cidadão.
“Tudo isso pode ser ótimo para o governo, claro, mas será que o Brasil realmente precisa arrecadar tanto assim? Será que estão tão desesperados assim por dinheiro que precisam tirar isso do povo?”, ponderou.
Ele também destacou o impacto que essa medida pode causar no dia a dia das pessoas: “Vai pesar quando você for comprar sua feira, sua cesta básica. O bolso sente, e a frustração de quem juntou dinheiro para investir só aumenta ao ver mais um imposto sobre o rendimento.”
Gil do Vigor reconhece os desafios fiscais do país, mas defende que a solução está numa administração mais responsável e eficiente: “Não estou dizendo que o governo é incompetente. Sabemos das dívidas que existem, mas é possível fazer mais com menos. Uma gestão equilibrada pode evitar essa pressão maior sobre os contribuintes.”
O pacote tributário foi apresentado como uma alternativa para substituir o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), medida que recebeu fortes críticas no Congresso. Agora, o governo busca um caminho que agrade parlamentares e mantenha o equilíbrio fiscal.