
Gleisi quer “cargo honorífico” para Janja – só faltou combinar com os eleitores
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, resolveu inovar na política brasileira: agora, ser esposa do presidente dá direito a um cargo honorífico – sem salário, mas com status oficial. Afinal, segundo Gleisi, é uma “injustiça” exigir transparência sobre a agenda e os gastos da primeira-dama. Se questionar o uso de dinheiro público já virou “ataque misógino”, por que não oficializar a farra?
Primeira-dama ou ministra sem pasta?
Janja já circula como figura de Estado, viaja com recursos públicos e tem acesso a reuniões estratégicas do governo – tudo sem nunca ter recebido um único voto. Mas, segundo Gleisi, isso não é problema, porque ela tem “peso social importante”. O que significa isso? Ninguém sabe. Só se sabe que a nova moda agora é transformar acompanhantes presidenciais em cargos de confiança. Quem precisa de eleição quando se tem boas conexões?
Fiscalização virou machismo?
A narrativa já está pronta: se você questiona os gastos milionários da primeira-dama, parabéns, você é um opressor. Exigir prestação de contas virou sinônimo de perseguição política. O curioso é que, quando as críticas eram dirigidas a ex-primeiras-damas, ninguém no PT parecia tão preocupado com misoginia.
No fim das contas, Janja segue viajando, posando para fotos e atuando como representante oficial do governo – mas sem a inconveniência de um cargo de verdade, com deveres e responsabilidades. E se alguém ousar perguntar quem banca tudo isso, Gleisi já tem a resposta na ponta da língua: “Machista!”