Gleisi sai em defesa de Janones em suposto esquema de rachadinha

Gleisi sai em defesa de Janones em suposto esquema de rachadinha


Gleisi Hoffmann, presidente do PT, saiu em defesa do deputado André Janones (Avante-MG) em meio a alegações de seu envolvimento em um esquema de rachadinha em seu gabinete. As acusações sugerem que o parlamentar teria participado de um repasse indevido de salários de funcionários, conforme indicado por um áudio atribuído a ele.

Através do antigo Twitter, Gleisi Hoffmann expressou solidariedade a Janones, alegando que as acusações eram resultado da hostilidade da extrema-direita devido à atuação política do deputado. Ela destacou que aqueles que atualmente atacam Janones têm histórico de envolvimento em rachadinhas, fake news e desvio de dinheiro público.

As informações e o áudio em questão foram divulgados pelo portal de notícias Metrópoles. Janones negou as alegações, afirmando que o áudio, gravado durante uma reunião em 2019, tratava-se de uma proposta de “vaquinha” para cobrir os gastos de suas campanhas eleitorais, diferenciando-a de rachadinha.

O deputado explicou que no áudio não há menção à palavra “devolver”, mas sim à ideia de uma vaquinha, e ressaltou a distinção entre as duas práticas. Ele defendeu que a rachadinha envolve controle, cobrança de valores específicos e a obrigação de devolver, caracterizando-se como uma forma indireta de desvio, enquanto a vaquinha seria uma contribuição para custear despesas sem a mesma natureza corrupta.

O vazamento do áudio foi atribuído a Cefas Luiz, ex-assessor de Janones, que planeja encaminhar o material à Polícia Federal acompanhado de outras supostas evidências de irregularidades do deputado. No áudio, Janones teria mencionado negociações privadas para receber salários extras e utilizar essa ajuda para cobrir despesas remanescentes de sua campanha para prefeito, sem revelar os participantes da reunião gravada.

Essa não é a primeira vez que Janones enfrenta acusações de rachadinha, sendo anteriormente mencionado em agosto de 2022 por um ex-assessor que alegava a existência de um suposto esquema, embora sem apresentar provas concretas, relacionado ao recebimento indevido de salários por parte de funcionários e alegando repasses para o deputado por meio de outro assessor.

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