Golpe de 64: Ministros do Governo Lula Reforçam Defesa da Democracia

Golpe de 64: Ministros do Governo Lula Reforçam Defesa da Democracia

Autoridades relembram os 61 anos do golpe militar e alertam sobre riscos do extremismo

Ministros do governo Lula usaram as redes sociais nesta segunda-feira (31) para relembrar os 61 anos do golpe militar de 1964, destacando a importância da memória histórica e a necessidade de defender a democracia. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, enfatizou que a data ganha ainda mais relevância no contexto atual, com o julgamento de envolvidos em uma nova tentativa de golpe.

“A responsabilização dos golpistas, dentro do Estado de Direito que eles tentaram destruir, é um dever histórico. Ditadura nunca mais”, escreveu Gleisi.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também se manifestou, ressaltando que “relembrar é essencial para que a história não se repita” e reforçando sua posição contra anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. “A luta em defesa da democracia deve ser constante. Ditadura nunca mais. Democracia sempre!”, declarou.

Já Luiz Marinho, ministro do Trabalho, destacou os horrores da ditadura e defendeu que os responsáveis por atentados contra a democracia não fiquem impunes. “O Brasil já viveu tempos de tortura, assassinatos e impunidade. Por isso, neste 31 de março, nossa palavra de ordem é clara: anistia, não!”, afirmou.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reforçou que a democracia é um processo contínuo e precisa ser protegida. “Que a memória do passado nos fortaleça no presente e nos inspire a seguir firmes na defesa do diálogo, da liberdade e do Estado Democrático de Direito”, pontuou.

O Golpe de 1964 e o Período de Ditadura

O golpe militar de 1964 depôs o então presidente João Goulart e instaurou um regime autoritário que durou 21 anos. Sob pretexto de combater uma suposta ameaça comunista, o período foi marcado por censura, perseguição política, prisões arbitrárias e tortura.

A ditadura militar chegou ao fim em 1985, com a transição para a democracia e a posse de José Sarney como presidente interino, encerrando um dos capítulos mais sombrios da história brasileira.

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