Governador Tarcísio SP Exige Respostas da Enel: O Que Mais Precisamos Para Garantir Energia no Estado?

Governador Tarcísio SP Exige Respostas da Enel: O Que Mais Precisamos Para Garantir Energia no Estado?

Em um desabafo indignado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), solicitou neste domingo (13) ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que acelere a análise do pedido do prefeito Ricardo Nunes, que questiona as várias quebras contratuais cometidas pela Enel na distribuição de energia. Não é mais aceitável que a população sofra com problemas constantes de abastecimento.

Em fevereiro, Nunes havia encaminhado ao TCU um pedido para que a entidade fiscalizasse o contrato de fornecimento de energia com a Enel, e que, se necessário, a concessão fosse rescindida. Tarcísio reforçou a urgência desse processo: “O Procon-SP notificará a Enel para que explique a inacreditável demora no restabelecimento da energia e o que está sendo feito para evitar que essa situação absurda se repita”. Para ele, o processo de caducidade do contrato da Enel deve ser iniciado imediatamente.

Enquanto isso, o apagão que atinge diversas cidades da Grande São Paulo, após a tempestade de sexta-feira (11), já chega ao terceiro dia. Com mais de 36 horas sem energia, a Enel não fornece um prazo claro para a normalização do serviço na capital e na região metropolitana, que inclui cidades como São Bernardo do Campo, Santo André e Cotia. No total, cerca de 900 mil clientes continuam sem luz, representando quase 11% da base de usuários da distribuidora.

A Enel, em nota, alegou que a complexidade do trabalho em alguns casos está ligada à necessidade de reconstrução de trechos inteiros da rede elétrica. Porém, essa justificativa não é suficiente para calar a indignação da população e das autoridades que exigem soluções rápidas e eficazes. Em resposta à crise, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, convocou uma reunião para discutir medidas de emergência e garantir que todas as concessionárias colaborem na resolução dos apagões causados pelas intempéries. O que precisamos é ação, e não mais promessas vazias!

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