Governo e Petrobras Intensificam Pressão para Pesquisa de Petróleo na Margem Equatorial

Governo e Petrobras Intensificam Pressão para Pesquisa de Petróleo na Margem Equatorial

Lula, Silveira e Magda Chambriard reforçam pedido de liberação do licenciamento ambiental para exploração de petróleo no Amapá.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira, e a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, intensificaram a pressão sobre o Ibama para autorizar a pesquisa de petróleo na costa do Amapá, na região da Margem Equatorial. A pressão foi destacada durante um evento realizado no Rio de Janeiro, que visava o anúncio de novos investimentos para a indústria naval brasileira. Além disso, o evento também foi marcado por críticas à Operação Lava Jato e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula reafirmou seu compromisso com a continuidade das atividades de exploração de petróleo, dizendo: “Vamos continuar pesquisando, produzindo e refinando petróleo porque essa missão está em nossas mãos, da Petrobras.”

Alexandre Silveira, por sua vez, destacou que a Petrobras já atendeu a todos os requisitos solicitados pelo Ibama, incluindo a entrega dos estudos complementares necessários para a liberação do licenciamento ambiental para perfurar um poço de testes na área, localizada a cerca de 570 quilômetros da foz do Rio Amazonas. Silveira também enfatizou a importância dessa exploração para o Brasil, ressaltando o impacto positivo para a economia, especialmente para as regiões Norte e Nordeste, afirmando que a reserva da Margem Equatorial pode ser ainda maior que a do pré-sal.

Magda Chambriard completou a fala, ressaltando a urgência da exploração dessa nova fronteira para garantir a continuidade da produção de petróleo após 2030, quando as reservas atuais do pré-sal começam a diminuir. A presidente da Petrobras afirmou que, caso o licenciamento seja aprovado, a empresa se compromete a realizar a exploração de maneira segura, destacando a infraestrutura de bases operacionais da Petrobras e sua parceria com a NASA para monitoramento de possíveis vazamentos.

Chambriard também destacou a estrutura de emergência da Petrobras, com 19 bases operacionais em 14 estados e um dos poucos equipamentos no mundo capazes de bloquear poços em caso de derrames de petróleo.

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