Governo Lula apura se volta temporária do X foi proposital e pode pedir cassação da outorga da Starlink, diz ministro
Juscelino Filho, das Comunicações, afirmou que caso está sendo investigado para “ter certeza dos encaminhamentos a serem tomados”
É absolutamente inaceitável que o governo esteja mergulhado em uma investigação sobre a volta temporária do X no Brasil, como se isso fosse apenas mais um detalhe sem importância. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, anunciou que está tentando descobrir se esse retorno abrupto foi resultado de uma falha técnica ou de uma ação deliberada. Essa situação é alarmante, pois, se for provado que houve uma violação consciente de uma decisão judicial, o ministério pode até pedir a cassação da licença da Starlink para operar no Brasil.
É surreal que tenhamos que nos deparar com essas questões, quando o que realmente deveria estar em pauta é a criação de um ambiente digital seguro e em conformidade com as leis. Juscelino garante que a investigação está sendo conduzida com seriedade, mas a gravidade do ocorrido não pode ser subestimada. Ele deixou claro que qualquer desrespeito a uma decisão judicial resultará em ações, incluindo a possibilidade de abrir um processo para cassar a licença. Isso é o mínimo que se espera de uma autoridade que deveria zelar pela justiça!
A maneira como o X voltou, descrita como “inadvertida e temporária” pela própria plataforma, apenas evidencia a confusão que envolve essa situação. A Starlink, empresa de Elon Musk que deveria estar comprometida em fornecer internet para regiões remotas, agora se vê atolada em uma polêmica que não deveria nem existir. Com mais de 224 mil clientes no Brasil, muitos em áreas vulneráveis, é revoltante pensar que esse serviço essencial pode ser comprometido por meras falhas administrativas.
Enquanto isso, a empresa se vê na corrida para se regularizar, tendo que nomear um representante legal e lidar com o bloqueio de perfis que foram determinados pela Justiça. Juscelino ainda reiterou que o bloqueio total da rede social continua em vigor, aguardando uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa situação não só ameaça a liberdade de expressão, mas também revela uma falta de respeito pelas normas que deveriam proteger os cidadãos.
É hora de exigir responsabilidade de quem toma essas decisões, para que episódios como esse não se tornem rotina. O povo merece um governo que priorize a transparência e a justiça, e não um jogo de poder que ignora as regras básicas. A indignação é mais do que justificada em face de uma situação que reflete a fragilidade do nosso sistema. Precisamos de mudanças urgentes!