Governo Lula chama mulheres de “pessoas” que menstruam
O Ministério da Saúde voltou a gerar polêmica ao adotar uma abordagem neutra de gênero em seu programa “Dignidade Menstrual”, referindo-se aos beneficiários como “pessoas” em vez de “mulheres”. Essa prática já havia sido criticada anteriormente quando o termo “pessoas que menstruam” foi utilizado em relação às mães. A decisão de adotar uma linguagem neutra de gênero levanta questões sobre a aplicação do princípio da impessoalidade na administração pública, conforme estabelecido pelo Artigo 37 da Constituição Federal. A MATRIA, uma associação que representa mulheres, mães e trabalhadoras, expressou repúdio à utilização de termos que considera desumanizantes e um retrocesso na representação da identidade feminina. A entidade destaca que essa abordagem desvaloriza a experiência única das mulheres biológicas, especialmente no contexto da maternidade. O Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre a recente controvérsia.