“Governo Lula Destina Maioria dos Gastos com Publicidade a Cinco Agências”

“Governo Lula Destina Maioria dos Gastos com Publicidade a Cinco Agências”

Cinco agências concentram quase 80% dos R$ 966 milhões destinados a campanhas públicas em 2024

Em 2024, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva direcionou R$ 755 milhões de um total de R$ 966 milhões destinados a campanhas públicas para apenas cinco agências de publicidade. Isso representa 78% dos recursos voltados para ações como campanhas de vacinação e combate à dengue.

A maior beneficiada foi a Nacional Comunicação, com R$ 225 milhões, seguida pela Calia com R$ 180 milhões, Nova com R$ 177 milhões, Propeg com R$ 111 milhões, e DeBrito com R$ 62 milhões.

Os maiores investimentos vêm da Secretaria de Comunicação Social (Secom) e do Ministério da Saúde, que são responsáveis por mais de 70% dos gastos com publicidade do governo. A Nacional Comunicação ganhou destaque após vencer licitações importantes em 2021, e um dos sócios da agência, Juliano Corbellini, tem ligação com o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secom.

Juliano Corbellini, sócio da Nacional desde 2023, é amigo do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secom. A empresa afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que a obtenção de seus contratos ocorreram em processos públicos e transparentes.

“Os valores empenhados são relativos à soma destes contratos, e todos estão sob permanente escrutínio dos órgãos de fiscalização”, disse a Nacional, em nota. O uso do dinheiro inclui a produção e a inserção de anúncios em televisão, internet, jornais e outdoors.

Os principais bancos públicos, como Caixa Econômica e Banco do Brasil, e empresas estatais, como a Petrobras, não divulgaram seus gastos com publicidade. Assim, eles não estão contemplados no levantamento. O governo Lula projeta que o total para contratos de publicidade federal pode alcançar R$ 3,5 bilhões, a depender do Orçamento anual.

A Secom e outras agências afirmam seguir rigorosamente os procedimentos legais. À Folha, a Propeg e a Nova reforçaram seu compromisso com as normas de licitação, enquanto a DeBrito não se manifestou.

Fonte e Créditos: Revista Oeste

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