Governo Lula se cala diante do assassinato de policiais em SP

Governo Lula se cala diante do assassinato de policiais em SP

O primeiro escalão do governo Lula permanece em silêncio diante dos recentes ataques a policiais no Estado de São Paulo. Desde o feriado de 7 de Setembro, pelo menos dois agentes de segurança foram mortos, e outros foram feridos por disparos de arma de fogo.

Os mais recentes crimes contra policiais resultaram em duas fatalidades e três agentes feridos. O sargento Eduardo Sabatini Junior, da Polícia Militar de São Paulo (PMSP), perdeu a vida ao ser atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça. Ele estava atendendo a uma ocorrência sobre um homem em surto no município de Itirapina, no interior paulista, no Dia da Independência.

Na sexta-feira, dia 8, o sargento aposentado Gerson Antunes Lima, de 55 anos, foi morto por tiros enquanto varria a calçada de sua casa em São Vicente, na Baixada Santista. Criminosos se aproximaram em duas motos e realizaram vários disparos.

Outros ataques criminosos nos últimos dias resultaram em mais uma vítima fatal e dois policiais militares baleados na Baixada Santista. Os agentes permaneciam hospitalizados até a terça-feira, dia 12, de acordo com a PMSP.

Até o momento, no entanto, nenhum membro do primeiro escalão do governo federal se pronunciou sobre o caso. O Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob a liderança de Flávio Dino, e o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, sob a direção do sociólogo Silvio Almeida, estão entre os órgãos que ainda não emitiram comunicados a respeito do assassinato de policiais.

Nas redes sociais de Almeida, as publicações mais recentes tratam de uma nota de apoio à decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que anulou conteúdos das delações de ex-executivos da empreiteira Odebrecht. Enquanto isso, o ministro não fez menção aos assassinatos de policiais, mas fez questão de destacar que considera a Operação Lava Jato como a “maior farsa judicial da história do Brasil”.

Em um retuíte de Dino, Almeida mostra que está acompanhando o ministro da Justiça em uma viagem ao Chile. Ambos estão no país andino desde a segunda-feira, dia 11, participando de eventos relacionados aos 50 anos do golpe militar local.

Dino, por sua vez, após os mais recentes assassinatos de policiais, apenas compartilhou matérias sobre o depoimento de uma policial militar do Distrito Federal referente ao 8 de janeiro. No site oficial do Ministério da Justiça e Segurança Pública, não há nenhuma nota sobre os ataques contra policiais em São Paulo.

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