Harry se Despede da Sentebale: Renúncia Marcada por Disputa Interna

Harry se Despede da Sentebale: Renúncia Marcada por Disputa Interna

Crise na liderança da instituição leva príncipe Harry e cofundador a deixarem seus cargos

O príncipe Harry anunciou sua saída da Sentebale, instituição de caridade que fundou há 19 anos para apoiar crianças órfãs e portadoras de HIV/AIDS no Lesoto e em Botsuana. A decisão veio em meio a uma disputa pelo comando da entidade, que culminou na renúncia tanto dele quanto do príncipe Seeiso, cofundador da organização.

A Sentebale, criada em 2006 em homenagem à princesa Diana, sempre teve como missão combater a pobreza e oferecer assistência às crianças vulneráveis na África. No entanto, uma crise no conselho administrativo colocou a organização sob os holofotes. O ponto central da controvérsia envolve a atual presidente da entidade, a advogada Sophie Chandauka, que assumiu o cargo em 2023.

Parte dos membros do conselho defendia que a organização deveria focar sua arrecadação de fundos exclusivamente na África. Diante do impasse, o grupo pediu a renúncia de Chandauka, mas ela se recusou a deixar o cargo e, em resposta, entrou com uma ação judicial para permanecer na posição. A situação gerou um impasse insustentável, levando Harry e Seeiso a se afastarem da Sentebale.

Em um comunicado conjunto, os príncipes lamentaram a saída, afirmando que estavam “de coração partido” com o desfecho da crise. “Estamos chocados por ter que tomar essa decisão, mas temos uma responsabilidade contínua com os beneficiários da Sentebale. Embora não sejamos mais patronos, sempre seremos seus fundadores”, declararam.

Os administradores que renunciaram também divulgaram uma nota em solidariedade a Harry e Seeiso, reforçando que a decisão de deixar a instituição foi motivada pela perda de confiança na atual presidente do conselho.

Apesar da saída, Harry garantiu que continuará apoiando as causas da Sentebale, ressaltando a importância do trabalho da instituição. A crise, no entanto, deixa um rastro de incerteza sobre o futuro da organização que, por quase duas décadas, transformou a vida de milhares de crianças africanas.

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