Homem-bomba queria matar Bolsonaro, diz Celina Leão

Homem-bomba queria matar Bolsonaro, diz Celina Leão

Governadora em exercício destaca desequilíbrio emocional em atentado na Praça dos Três Poderes

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, afirmou que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, o autor do ataque com explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), demonstrava profundo desequilíbrio emocional e psicológico. Segundo Celina, mensagens encontradas no celular do homem revelaram que ele também desejava matar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante entrevista ao programa CB.Poder Especial, parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília, Celina abordou o caso ao ser questionada sobre o atual cenário de pacificação política no país. Ela destacou a gravidade do extremismo e a necessidade de combatê-lo:

“O extremo nunca terá bom senso, nunca tomará uma decisão republicana e jamais será capaz de dialogar. É exatamente isso que precisamos combater”, declarou.

Explosões e atentado premeditado

Na noite de quarta-feira (13/11), duas explosões foram registradas na Praça dos Três Poderes, uma delas próximo à estátua da Justiça, em frente ao STF. Francisco Wanderley Luiz, natural de Santa Catarina e ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), foi identificado como autor do atentado. Ele morreu no local.

O ataque foi cuidadosamente planejado. No espelho de um quarto alugado por Francisco em Ceilândia, foi encontrada uma mensagem premonitória, reforçando seu desprezo pelas instituições democráticas. Em agosto, ele havia publicado uma foto dentro do STF com a legenda: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro”.

O alerta de Celina Leão

Celina também ressaltou que as ações de Wanderley indicam como o radicalismo pode levar a tragédias. Para ela, as investigações não podem ignorar as motivações psicológicas do autor:

“No WhatsApp dele, há mensagens que demonstram claramente seu desequilíbrio. Não podemos escolher apenas partes convenientes das provas; o contexto completo precisa ser analisado.”

O episódio reacende o debate sobre os perigos do extremismo e a necessidade de ações efetivas para fortalecer o diálogo e a democracia no país.

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