Indiciados por hostilização a Moraes pedem acesso a imagens de aeroporto de Roma
A defesa dos indivíduos indiciados pela Polícia Federal (PF) por suposta hostilização à família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou um novo requerimento ao STF, buscando obter acesso às imagens relacionadas ao caso.
No documento protocolado, solicita-se que o investigado Roberto Mantovani Filho, sua defesa e seus assistentes técnicos tenham acesso às imagens do aeroporto, bem como a eventuais mensagens e postagens identificadas em seu celular. Essas imagens foram enviadas à Justiça brasileira após um acordo de cooperação jurídica internacional com o Ministério da Justiça da Itália e estão sob sigilo.
Além disso, o advogado Ralph Tórtima, responsável pela defesa dos suspeitos, também requereu informações detalhadas sobre a perícia realizada pela PF no vídeo extraído do circuito de segurança do aeroporto de Roma, onde teria ocorrido o incidente. O objetivo é esclarecer o tratamento dado às imagens desde sua obtenção até sua apresentação como evidência, garantindo a integridade do material e a observância dos procedimentos adequados.
Na segunda-feira, a PF informou que havia voltado atrás em sua decisão inicial e decidiu indiciar Roberto Mantovani Filho por supostos ataques verbais ao ministro Alexandre de Moraes. Essa mudança ocorreu após uma revisão do caso por um novo delegado, que argumentou que o crime teria um agravante por ter sido cometido contra um servidor público em razão de suas funções. Os suspeitos negam as acusações.
