Indignação Rural: Justiça e Incra de Lula Ordenam Família a Abandonar Fazenda Centenária

Indignação Rural: Justiça e Incra de Lula Ordenam Família a Abandonar Fazenda Centenária

Uma Herança de Mais de 100 Anos Sob Ameaça em Nome da Reforma Agrária

Uma decisão judicial chocante ameaça destruir o legado da família Bettim, que vive e trabalha na Fazenda Floresta e Texas, no Espírito Santo, há mais de um século. Atendendo a um pedido do Incra, a Justiça determinou que a família abandone a propriedade até 13 de fevereiro de 2025, sob o argumento de improdutividade.

Adriano Fabem Bettim, um dos herdeiros, expressou indignação e desespero: “Nossa terra tem mais de cem anos e foi repassada de pai para filho. E vai continuar assim, se Deus quiser.” Apesar das evidências de produtividade, a decisão foi mantida, ignorando os relatos de culturas ativas de café, pimenta, mandioca e a criação de gado.

Reforma ou Destruição?

A justificativa do Incra para a desapropriação é transformar a fazenda em um assentamento para até 45 famílias sem-terra. A decisão, no entanto, desconsidera completamente as provas apresentadas pelos proprietários: mais de 100 mil pés de café, 5 mil pés de pimenta, 500 cabeças de gado e notas fiscais que comprovam a atividade econômica.

A indignação é ainda maior quando se analisa o histórico do caso. A disputa começou em 2010, durante o mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com base em um decreto de desapropriação apoiado por relatórios controversos do Incra. Mesmo com apelos judiciais ao longo dos anos, a decisão parece favorecer movimentos como o MST, cujo assentamento Zumbi dos Palmares está localizado em frente à fazenda.

Um Golpe na Família e na Produção Nacional

Além de ordenar a saída da família, a Justiça determinou que apenas um membro da casa poderá permanecer na propriedade até o prazo final. Caso resistam, a desapropriação será executada de forma forçada, e a indenização será paga em títulos agrários, com quitação prevista somente dois anos após o processo.

A decisão não só afeta os proprietários, muitos dos quais são idosos, mas também levanta questões sobre o impacto dessa política no setor produtivo. A destruição de uma propriedade tão bem-sucedida e histórica é um ataque direto à agricultura nacional e ao direito de propriedade.

Até Quando o Produtor Rural Será Alvo?

Esse caso simboliza um retrocesso perigoso. Em um país que depende fortemente do agronegócio para sustentar sua economia, iniciativas como essa não só prejudicam famílias como a Bettim, mas também colocam em xeque a segurança jurídica e a confiança nos processos de reforma agrária.

Fica a pergunta: até quando o pequeno produtor será tratado como inimigo, enquanto políticas desastrosas destroem lares e histórias?

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