Inflação na Argentina dá trégua: alta desacelera em maio, mas ainda pesa no bolso do consumidor

Inflação na Argentina dá trégua: alta desacelera em maio, mas ainda pesa no bolso do consumidor

Apesar de diminuir o ritmo, preços continuam subindo forte no país, puxados por telecomunicações e serviços fora de casa

A inflação na Argentina deu uma desacelerada em maio, mostrando sinais de que a pressão nos preços começa a perder força — pelo menos momentaneamente. O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) divulgou que o índice de preços ao consumidor subiu 1,5% no mês, uma queda significativa em relação ao aumento de 2,8% registrado em abril.

Na comparação anual, a inflação também perdeu velocidade: passou de 47,3% em abril para 43,5% em maio. Apesar disso, ainda é uma alta que pesa bastante no bolso dos argentinos e mantém o desafio da economia local bem vivo. No acumulado do ano até maio, a alta dos preços ficou em 13,3%, mostrando que, mesmo com a desaceleração, o cenário continua longe de ser confortável.

Entre os setores que mais pressionaram os preços em maio, estão os serviços de comunicação — como telefonia e internet — que tiveram aumento de 4,1%. Restaurantes e hotéis também sentiram a pressão, com alta de 3%, refletindo o impacto dos gastos fora de casa.

Já os grupos que conseguiram frear um pouco a alta foram alimentos e bebidas não alcoólicas, com aumento tímido de 0,5%, e transporte, que subiu apenas 0,4%. Esses números mostram que, apesar de alguns setores se manterem mais estáveis, a inflação ainda não dá trégua para muita gente.

O desafio argentino continua grande, e a desaceleração traz um pouco de alívio, mas longe de ser um sinal definitivo de que os preços vão parar de subir tão rapidamente. A população segue lidando com o custo de vida alto, enquanto o governo e a economia tentam achar o equilíbrio em meio a tantas pressões.

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