Ironia e Crítica: Ministro Barroso Alfineta Polícia de SP após Morte de Delator do PCC
“Delator Psicografou Agradecimento”
Em tom irônico, Barroso questiona eficácia da proteção policial ao delator assassinado em São Paulo.
Na sessão de quarta-feira (13), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez uma declaração que deixou claro seu ceticismo em relação à proteção oferecida pela Polícia de São Paulo ao delator do PCC, Antônio Gritzbach, que acabou morto. Com sarcasmo, Barroso comentou que o delator “mandou uma mensagem psicografada” sobre a segurança recebida, insinuando que a proteção foi falha.
A declaração surgiu durante uma discussão sobre segurança pública no STF, onde os ministros debatiam a atuação das polícias militares pelo Brasil. A fala de Barroso foi uma resposta indireta ao ministro Alexandre de Moraes, que havia elogiado a Polícia Militar paulista pela defesa do STF durante os atos de invasão e depredação de 8 de janeiro em Brasília.
Barroso, com seu comentário mordaz, trouxe à tona uma crítica sobre a efetividade da segurança oferecida a delatores que se arriscam ao colaborar com investigações, deixando uma questão no ar sobre a proteção aos envolvidos na luta contra o crime organizado.